O “Cidade Debate” deu início ontem, em Jaboatão dos Guararapes, ao ciclo de discussões entre os pré-candidatos ao pleito municipal. Com foco na discussão sobre novos projetos, os prefeituráveis aproveitaram para criticar a gestão de Elias Gomes (PSDB), que não compareceu, alegando não participar de debates até as convenções, em junho. O encontro promovido pela Associação Comercial de Pernambuco (ACP) e pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (Assemp) reuniu cerca de 120 pessoas que puderam fazer perguntas.
O deputado João Fernando Coutinho (PSB) abriu a mesa declarando: “Somos concorrentes e não adversários”. O socialista narrou sua trajetória política e reforçou o apoio que recebeu do governador Eduardo Campos (PSB), utilizando seu modelo de gestão como referência. “Jaboatão é maior que muitos estados brasileiros, possui uma vasta área litorânea devastada, uma área industrial pouco debatida. Está localizada entre a Capital do Estado e o maior polo de desenvolvimento, o Porto de Suape, e não assiste ao desenvolvimento chegar aqui” criticou Coutinho.
O deputado Cleiton Colins (PSC) fez menção ao governo do ex-presidente Lula (PT). “Penso em Jaboatão, como Lula pensava, na riqueza histórica e na capacidade de crescimento da cidade. A atual gestão não está com a cabeça aqui. É necessário pensar em uma política de prioridades e não fazer uma maquiagem urbana no período eleitoral. Existem bairros intransitáveis”, reclamou.
Outro que fez cobranças a Elias Gomes foi o ex-prefeito Fernando Rodovalho (PRTB). “Elias deveria estar presente para prestar contas sobre as promessas de calçar ruas. Ele mente sobre a dívida de Jaboatão. E se tivesse o mínimo de respeito e ética teria comparecido”, declarou.
Com propostas objetivas e diretas, Luiz Carlos Matos (PTB) apontou as melhorias que pretende fazer, caso seja eleito. “É necessário formar uma agência de desenvolvimento econômico de Jaboatão para prestar serviços ao comércio, às indústrias. Na Saúde, temos que ter um serviço odontológico 24 horas”, frisou Matos.
Por último, o vereador Eliezer Costa (PPL) apontou os gastos feitos pela Prefeitura. “Jaboatão tem gastos de R$ 100 milhões e não vemos a cidade crescer. Precisamos elaborar novas vias e dar espaços para as fábricas, que até chegam ao município, mas não encontram possibilidades de crescimento. O prefeito não fez uma casa para o povo”, disse Costa.
Fonte: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/edicaoimpressa/arquivos/2012/Maio/22_05_2012/0092.html
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