EXPANSÃO
Municípios correm o risco de perder unidade do Instituto Federal de Pernambuco
Só Paulista e Abreu e Lima sabem onde será construído o Instituto
Felipe Ribeiro/Especial p/Folha
Das sete cidades escolhidas para receber uma unidade do
Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que está na sua terceira etapa
de expansão no Estado, apenas duas, até o momento, cumpriram suas partes
no acordo firmado junto ao Ministério da Educação (MEC). Para receberem
o benefício, as prefeituras precisam apenas doar um terreno com, no
mínimo, dois hectares. O primeiro prazo para a doação terminou no último
dia 1º e só os municípios de Paulista e Abreu e Lima já sabem onde o
prédio do IFPE será construído. Os retardatários têm até o final do mês
de abril para solucionarem o problema.
A pró-reitora de articulação e desenvolvimento institucional do IFPE,
Maria José Amaral Morais, explicou que os terrenos que precisam ser
doados definitivamente para o Instituto não podem ter nenhuma restrição
administrativa. “Só iremos construir quando toda a documentação estiver
pronta. Além disso, o espaço deve estar em condições de execução da obra
e ter, no mínimo, dois hectares. No entanto, a dimensão ideal é de
cinco hectares, podendo ser mais. Caso o segundo prazo estipulado
termine, quem não cumpriu o acordo, poderá perder o benefício”, alertou.
A demora na doação dos terrenos chama a atenção do IFPE, pois as outras etapas de expansão da instituição, que exigiam mais das prefeituras, ocorreram com mais tranquilidade. “Na expansão 2 da rede federal, pedíamos, além do terreno, outros benefícios”, disse a pró-reitora. Para cada nova unidade que será construída devem ser investidos R$ 7,5 milhões. Com esse dinheiro serão montadas estruturas para ofertar cursos que serão oferecidos de acordo com a característica socioeconômica de cada município.
A demora na doação dos terrenos chama a atenção do IFPE, pois as outras etapas de expansão da instituição, que exigiam mais das prefeituras, ocorreram com mais tranquilidade. “Na expansão 2 da rede federal, pedíamos, além do terreno, outros benefícios”, disse a pró-reitora. Para cada nova unidade que será construída devem ser investidos R$ 7,5 milhões. Com esse dinheiro serão montadas estruturas para ofertar cursos que serão oferecidos de acordo com a característica socioeconômica de cada município.
Segundo a pró-reitora Maria Morais, dos municípios que ainda faltam
doar o terreno, dois deles, Olinda e Igarassu, já teriam dado a posse
provisória, o que não basta para as obras serem executadas. “Precisamos
da doação definitiva, caso contrário, nada será feito”, alertou. A
assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação de Olinda avisou que
uma comissão está tratando do assunto. Já o presidente da Empresa de
Urbanização de Igarassu, Aroldo Beserra, garantiu que uma área de três
hectares já foi desapropriada e outra de dois mil metros quadrados
também vão ser repassados para o IFPE. Para a transação ser concluída, o
poder executivo espera a Câmara de Vereadores aprovar a ação.
Fonte: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/cotidiano/noticias/arquivos/2011/outubro/0993.html
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